O Herbário CSTR nasceu da semente plantada com muitos esforços pela Professora Maria das Graças Velsoso Marinho em 1995, quando decidiu organizar uma coleção didática no Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR) como auxílio às suas aulas de Botânica. Nos anos seguintes, especialmente na gestão do Professor Jacob Souto foi construído o Laboratório de Botânica pela Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal no ano de 2005, promovendo um novo cenário e novo impulso nas aulas práticas de Botânica. Em 2006, como fruto de um intercâmbio entre o CSTR/UFCG e o Conservatoire et Jardin Botaniques Ville de Genéve, coordenados aqui pelos Professores Olaf Bakke e Maria das Graças Velsoso Marinho, foi então construído um espaço para abrigar 20 armários e as coletas que foram realizadas nas diversas expedições botânicas que estariam por vir. Neste momento, o Herbário CSTR floresceu.

 

Nos anos de 2008 e 2009 com a contratação de um Biólogo e a chegada da Professora Maria de Fátima de Araújo que assumiu então a Curadoria do Herbário, novos horizontes se abriram e diversos projetos foram desenvolvidos, gerando grandes frutos como monografias, dissertações e diversas pesquisas científicas. Neste período, diversos municípios da mesorregião do sertão paraibano foram visitados incrementando o acervo botânico do Herbário, indo de 1.500 exemplares botânicos  em 2011 a pouco mais de 7.000 em 2018.

 

Recentemente, foi incorporado ao acervo do Herbário dois exemplares Typus, um da família Acanthaceae e outro da família Lamiaceae, fruto de um trabalho de conclusão de curso de um discente do curso de Ciências Biológicas, pesquisador do Herbário.

 

Hoje, a antiga coleção didática se tornou uma belíssima coleção científica, contando com 7.069 exsicatas tombadas e registradas no Herbário CSTR, recebendo hoje, diversos materiais oriundos de cursos de Graduação e Pós-graduação. As principais coleções do Herbário são de angiospermas da Caatinga paraibana, de inselbergs, matas ciliares e macrófitas aquáticas.

 

Todos espécimes vegetais são registrados e tombados por meio do Software Brahms. Desde o ano de 2016 está integrado à Rede Brasileira de Herbários, sendo uma das metas para 2019 a digitalização de todo o acervo botânico e incorporação destes dados no Species Link e no Flora do Brasil 2020.

 

Outra importante meta para o próximo ano é o início da construção do novo prédio do Herbário CSTR que já teve seu projeto arquitetônico realizado e aprovado pela Universidade Federal de Campina Grande.